quarta-feira, 19 de março de 2014

Angel's Cry: 20th Anniversary Tour (By andreukbr)

Rating: 5/5

This 5/5 is not necessarily due to the work itself, but because of what this album represents to a generation.

Whoever 'mature' enough to have followed up Angra since their start ("the post-Viper Era", one would provokingly say) may still remember the very first time Carry On played; the more fortunate ones may even remember when it played as a debut at the extinct 97 Rock Radio (Sao Paulo - Brazil) before its release... something extremely powerful to a headbanger's upbringing.

The same level of imprinting is valid in relation to Lione and Tarja, strong features in this album and Tour. Despite the level of appreciation eventually changed throughout their trajectories, both Tarja and Lione are imprinted on many whom followed power metal for more than two decades.

Some of the strangest elements from this album come from having Confessori back to the line-up.
Confessori is a great drummer; having said that, worth mentioning that he was once immaculately replaced by Priester... Ironically, Confessori now replaces Priester in return - in a new Angra, molded around Priester mojo... Difficult to be sure whether Confessori (or virtually anyone else) could replace Priester to the same level.
Let us wait and see.



(Also posted on https://rateyourmusic.com/release/album/angra/angels_cry__20th_anniversary_tour/)


quarta-feira, 12 de março de 2014

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Discografias + Les Paul + Rush + 65 anos do imortal Tio Freddie



"Quando tiver um pouco de paciência, baixe a discografia do Paul McCartney... o fdp é um gênio mesmo... claro, por ser uma discografia mto extensa, tem mta coisa dispensável nos discos... mas ele tem períodos extremamente férteis nas composições"

Camarada Daniel (virtual colaborador desse espaço), afirmou enfaticamente a obrigação de passearmos pela discografia dos nossos mestres. Concordo, lógico.

No entanto, tenho a impressão que não terei tempo de vida hábil para passear pela do Paul, infelizmente. Isso porque a fila é grande, e com muitas outras pra passear antes do Paul: Rush, Yes, Queen, Pink Floyd, Led Zepelin, Deep Purple, Coldplay (antes de me matarem: não estou afirmando - e nem desafirmando - que Coldplay é mais relevante do que o Tiozão. Só que, tenho a impressão, a discografia do Cp ser-me-á mais valiosa que a Les Paul: lembro de muito mais músicas chatas do Tio do que dos meninos. E, talvez, ouvindo os ex-Starfish, essa minha opinião mude). Ah, tem Beatles também antes do Tio (ou serah que, quando falou da discografia do Tio, estava Daniel jah subentendendo Beatles como o início da discografia?

Enfim: comecei o processo. Estou ouvindo a discografia do Rush. Estou encantado com os primeiros dois CD's - nem sei quando passarei pro terceiro.
Tentarei escrever sobre a trajetória mais adiante. Por agora, uma bela faixa do Trio - sua faixa mais Pink Floyd ateh entao.

Abraço!!!!

P.S. Em celebracao dos 65 aninhos do Tio Freddie - ou, como disse o jornal The Guardian, " to celebrate Freddie Mercury's immortalisation as a Google doodle", segue uma das minhas favoritas do outro Tiozao.




terça-feira, 17 de maio de 2011

Scenes from a Plagiarism: Dream Theater, Reality Show & Messianismo na berlinda

Reality show está na moda: até Dream Theater aderiu ao modelo para a escolha do substituto para o Portnoy.


Portnoy que, por sua vez, alegou que a banda deveria dar um tempo porque estava a cair na mesmice, sem muita inspiração para fazer algo de grande impacto como no passado.

Sobre o assunto, encontrei duas leituras muito interessantes dos eventos. A primeira, no próprio blog do Portnoy, feita pelo usuário Moog: para ele, a saída do Mike seria tal qual um messiânico self-sacrifice para salvar a banda:

" Dream Theater became a pattern of a CD full of decent songs and a few good ones. Maybe.....(and please take this lightly) - Mike felt the same way. (...) I think MP was just trying to make the band better when he wanted a break. (...) Dream Theater is alive again - and it seems at Mike Portnoy's expense. I haven't heard the new CD and I might be a fool, but I think the band is completely recharged and ready to conquer the world again. Isn't that what MP wanted all along? It's like he fell on a grenade to protect his troops.(...)   It's ironic because Dream Theater is right now where Mike wanted them to be, but it took his departure to get them to that point"

Mike Portnoy gostou da visão Mítica do menino, e replied: "VERY well said....VERY true...and a big reason why this is all VERY painful and heartbreaking for me to standby and watch....(I even eluded to this in my Classic Rock/PROG interview)...  ...and with that, I shall return to lurking and keeping my mouth shut as to not say the wrong thing or be misinterpretted throughout this whole thing... But indeed a VERY astute observation Moog! "

Como literatura, achei super legal a leitura: um fechamento lindo para algo trágico.


Entretanto, acho muito mais pé-no-chão a Leitura do nosso camarada Daniel Vilar:

"Continuo achando q o Portnoy quis q o DT desse um tempo pra se dedicar exclusivamente ao Avenged... pela primeira vez ele estava em algo q era maior q a estrela dele e, talvez, isso tenha parecido mais confortável pra ele... além do deslumbre natural por estar em algo de tamanha proporção... qdo a ficha caiu e ele se viu sem ambos, começou a procurar justificativas mais nobres pras intenções dele. Se não fosse, pelo menos, um pouco disso, não teria pedido pra voltar depois de ter sido desligado do Avenged.
Mesmo pq, em grande parte, a culpa pela mesmice nos últimos discos do DT é dele. As imposições eram dele... era ele q ditava o rumo do disco, pelas influências do q ele estava ouvindo no momento (vide os quase plágios de Muse no Octavarium e o Systematic Chaos, as partes chupadas de Metallica do Train of Thought, a influência de Opeth no último disco e por aí vai)... era ele q dizia q as composições do Myung e do Labrie não seguiam a linha do q a banda estava fazendo pra cada disco...."

Essa estória de plágio dá pano pra manga. Há não muito tempo atrás, Satriani acusou Coldplay de lhe haver plagiado com Viva La Vida; a resposta,  nesse caso, é na verdade mais que evidente: ambas partem de uma harmonia simples e bastante comum, pra chegar em algo rebuscado e muito bom.

Tive um professor que costumava dizer que se vc é famoso e competente você não plagia: vc utiliza como inspiração.

Já ouvi não-sei-quem comentando por aí que um dos mecanismos mais interessantes para se compor é se valer de suas leituras (ou lembranças) musicais do momento, utilizá-las na sua composição e ir modificando-as até que praticamente não se fique resquícios da obra anterior, e você tenha criado algo totalmente original.
(Por sinal, para quem gosta de pinturas do Renascimento, não se é muito difícil defrontar-se com duas obras de um mesmo período que claramente tenham se baseado uma na outra (ou, quiçá, utilizado uma fonte comum).

De plágio em plágio a genialidade se constrói.

E ainda temos o Malmsteen, que a mais de 30 anos plagia a si próprio nas suas "novas" composições, hehehe!!!


A tempo: Camarada Daniel, though, manteve o messianismo do Moog. Veja só:
"Respeito muito o Portnoy e ainda acho q ele é a cara do Dream Theater, mas numa coisa eu concordo bastante com o tal Moog... a saída dele vai fazer muito bem pra ambas as partes... e sou capaz de apostar 3 centavos q ele volta pra banda em breve."

Será que volta?
Esperemos os próximos capítulos da novela.
(E os choros do Mangini, que já tem cara de chorão por natureza).

domingo, 15 de maio de 2011

In the name of Plagiarism* - Happy Birthday, Bono!!!!

"Copio, não nego - foda-se!", já dizia meu finado avô.
Seguindo toscamente seu exemplo, tornei-me um famoso plagiador (famoso entre os amigos, que ficavam putos quando descobriam que minhas composições originais não eram tão originais assim).

Hoje em dia plagio menos, mas continuo um grande admirador, se não de plágios,  de versões que celebram, copiam, ou nos induzem a referendarmos (consciente ou inconscientemente) nossos ídolos ao ouvirmos a canção.

Ou ainda (e aí sim digno de louvor), quando se melhora uma música que dantes não merecia nada para além do nosso desprezo.
O vídeo abaixo é um belo exemplo. Interpretado por Matt Cardle, ex-pintor, admirador do Bono (que acabou de completar 51 aninhos), e vencedor do X-Factor Uk-2010: uma composição medíocre (ainda que seu verbete na wikipedia tente torná-la algo como a  maior façanha dos últimos tempo), que deu uma bela melhorada com Matt. Nada excepcional, mas ainda assim digna de crédito.
Voilà.

(melhor - e mais leve - versão em http://www.youtube.com/watch?v=88GXWCGToBc )